terça-feira, 1 de março de 2011

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Eu quero minhas jóias de volta.
Aquelas jóias que ficaram no caminho
Aquelas das quais me livrei por medo de perde-las

Quero voltar a ser livre
a não me importar mesmo
não me importar de uma boa forma.
A ouvir só o que é importante

As minhas não são jóias da terra
São Ouro do espírito
São dons divinos
São mais do que pode-se ver

A liberdade de Ser,
Ser independente e feliz.
Ser diferente da massa disforme
que é todo o resto.

A qualidade do que é único,
do que não se vai,
nem com o vento nem com as águas.
Nem com nada que o tente.

A simplicidade de viver
sem preocupar-se com o amanhã
sem ter medo do que virá

É sair daquela floresta escura
em qual a pouco me encontrava
É ver o caminho iluminado,
assim, vendo os perigos.

A inocência infantil
que na forma mais complexa
não julga antes de saber e
que não tem medo de perguntar.

Que aponta ao escorpião
e pergunta-lhe
Para que o ferrão?

Rogo-lhe, Deus, meu senhor
Permita-me reencontrar
o que deixei de lado,
o que uma hora foi rejeitado.

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