Preciso saber se alguém me entende,
ou se estou sozinha em meio ao caos.
No fundo não faz muita diferença,
Mas seria reconfortante conversar sobre isso na mesma língua.
Se estou sozinha, terei de ser forte.
Por mim e por todos que possam vir a estar nesta situação.
Se tenho companhia na jornada,
As alegrias todas serão dobradas e as tristezas divididas.
domingo, 22 de maio de 2011
Pesadelo
Olha os detalhes. As coisas não estão bem.
Começam a dar errado, vão se acumulando.
Efeito bola-de-neve-avalanche
Tudo o que é feito é inútil, está imobilizado.
Seus membros atados por laços delicados e invisíveis.
Chorar, gritar, espernear, correr.
Nada disso funciona agora.
(só irá alimentar seu sonho ruim.)
Está preso a essa realidade bizarra
-e ninguém acreditará-
O mundo desaba sobre as costas cansadas.
Fragmentos do delírio rasgam a pele imaginária.
Você acorda.
Começam a dar errado, vão se acumulando.
Efeito bola-de-neve-avalanche
Tudo o que é feito é inútil, está imobilizado.
Seus membros atados por laços delicados e invisíveis.
Chorar, gritar, espernear, correr.
Nada disso funciona agora.
(só irá alimentar seu sonho ruim.)
Está preso a essa realidade bizarra
-e ninguém acreditará-
O mundo desaba sobre as costas cansadas.
Fragmentos do delírio rasgam a pele imaginária.
Você acorda.
sábado, 14 de maio de 2011
Como chega
A tristeza vem até mim de diversas formas.
Pode vir chegando a anos, grão a grão.
Pingando com pequenos desgostos.
Pode manifestar-se numa explosão.
Granada lançada por um gesto final.
Talvez venha como uma enxurrada de palavras.
Um rio de lâminas que transborda.
Letais, brilhantes e tão frias apesar
do calor rubro da angustia em minha face.
Quem sabe, ela chegue silenciosamente a noite.
Descalçando os pálidos pés
e aproximando-se mudamente
para ocupar o vazio no coração.
Pode vir chegando a anos, grão a grão.
Pingando com pequenos desgostos.
Pode manifestar-se numa explosão.
Granada lançada por um gesto final.
Talvez venha como uma enxurrada de palavras.
Um rio de lâminas que transborda.
Letais, brilhantes e tão frias apesar
do calor rubro da angustia em minha face.
Quem sabe, ela chegue silenciosamente a noite.
Descalçando os pálidos pés
e aproximando-se mudamente
para ocupar o vazio no coração.
Todas as coisas do mundo
Todas as coisas do mundo.
Quebram me por dentro.
E meus sentimentos já não são mais meus!
Não tenho mais o direito de nada ter.
NADA é meu. É dito e pronto,
nada eu tenho.
Não tenho o direito de ter segredos,
sentimentos, nem em sonho.
Atitudes? esqueça.
Meus sonhos? Que sonhos há?
Você não é nada, e nada tem.
*
*
Rasgam me por dentro
todas as coisas do mundo.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Fuga
Vamos fingir que está tudo bem .
Talvez as coisas assim fiquem.
Vamos andar de olhos vendados .
As pessoas usam máscaras mesmo.
Vamos rodar até ficarmos tontos .
Quem sabe tudo volte para o seu lugar.
domingo, 1 de maio de 2011
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Larissa Cristina
às
16:14
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