quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Resumindo músicas: Piece of my heart - Janis Joplin

Oh, venha !

Eu não te fiz sentir como se você fosse o único homem? Sim!
Eu não te dei quase tudo que uma mulher possivelmente possa dar?
Docura, você sabe que sim!
E a cada vez digo a mim mesma que eu, bem, acho que tive o bastante.
Mas eu vou te mostrar, baby, que uma mulher pode ser "durona".

Eu quero que você venha e leve-o.
Leve outro pedacinho do meu coração agora, baby!
Quebre outro pedacinho do meu coração agora.
Possua outro pedacinho do meu coração agora, baby.
Você sabe que pode, se isso te faz sentir-se bem.
 
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Time of you life - Green Day

Another turning point
a fork stuck in the road
Time grabs you by the wrist
directs you where to go
So make the best of this test
and don't ask why
It's not a question
but a lesson learned in time

It's something unpredictable
but in the end it's right
I hope you had the time of your life

So take the photographs
and still frames in your mind
Hang it on a shelf
of good health and good time
Tattoos of memories
and dead skin on trial
For what it's worth
it was worth all the while

It's something unpredictable
but in the end it's right
I hope you had the time of your life

Sacrifícios

Acontecem, o tempo todo.
Abrir mão de algo que se quer, por algo que se quer mais ainda.
Talvez minhas escolhas pudessem ser melhores.
Mais foram as certas, e isso me basta.

Se me arrependo?
Claro que tenho alguns arrependimentos guardados.
Mas eles fazem parte de crescer, é com eles que aprendemos.
Por isso não me incomodo com eles.

E agora, o que falta?
Seguir aprendendo, obviamente.
Não importa se fiz algumas jogadas não muito boas.
O que importa é aprender com elas.

As portas da vida não se abriram somente agora.
Sempre estiveram ai. Sempre estivemos dentro dela.
O que segue não é uma muralha, é uma ponte.
Uma caminhada de quilômetros infinitos.

E continuaremos sacrificando desejos e deveres
aprendendo onde podemos ir e onde não devemos.

domingo, 13 de novembro de 2011

O fim (acabando com um relacionamento que nem mesmo existiu)

Mais uma vez o dia estava cinza. Meio que proposital aquele dia, seria estranho se estivesse fazendo Sol. Ele se sentou primeiro na mesa da lanchonete. Ela sentou delicadamente depois. Notou a ansiedade dele, mas achou que tinha há ver com a família ou qualquer coisa assim e ignorou.
-- Eu vou querer um x-bacon, e você?
-- Acho que só vou comer as batatas mesmo.
-- Precisamos conversar.
-- O que houve? Alguma coisa em casa?
-- Não Cá, é com você mesmo.
-- E... Que que eu fiz?
-- Não é o que você fez, é o que você está fazendo. Você está pondo esperanças num relacionamento que não vai a lugar nenhum.
-- Do que que você tá falando?
-- Da gente. Você acha que nós vamos ficar juntos para sempre. Não vamos, Caren. A gente já deu no que tinha que dar, e você tá se enganando. Eu não te amo. Na verdade eu te amo, mas como um irmão. e é por isso que estou falando com você. Acabou.
-- Certo, certo, só entendi "Eu não te amo" e "acabou" mas imagino que o que está entre isso seja qualquer tipo de consolação.
-- Você está mentindo para você mesma. Eu vejo o que você escreve como se comporta. Você está vivendo em fantasias.
-- É só isso? Acabou?
-- Procure alguém que te ame de verdade e te faça feliz. Eu não posso fazer isso.
-- Você é maluco.
-- Eu sei... Sinto muito.
Ele comeu o x-bacon, ela as batatas e foram andando para suas casas.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Salvador de cinzas

Essas cores alegres com este céu cinzento.

Suas formas curvas, vivas e distorcidas
não combinam com
os cubos cinzas que correm suas avenidas e crescem às margens delas.

A cidade que exporta alegria
nem lembra do seu povo, a miserável hipocrisia

Triste Salvador de cinzas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Meu Desterro

Estou isolada.
A sutil impressão de que fui sequestrada de parte de mim.
Aquela parte que não é você, mas faz parte.

Minhas doces lembranças do som das ondas e do balançar ritmado da rede.
A areia nos dedos, no cabelo e no corpo todo.
O queimar devagarinho do sol no rosto.
Ai, aquele vento que passa fazendo carinho e embaraçando os cabelos, aquela brisa salgada.
Ai, as ondinhas de pular na beira da praia e as ondas caudalosas dos corajosos.
O correr descalço queimando os pés, as frutas do quintal, a água de coco, os chapeis de palha, os vestidos levinhos...
Aquela sensação de liberdade que nunca mais experimentei. 

Que vontade de chorar é essa que eu sinto quando me vem essas felizes lembranças?

Que falta que me fazem

Sol, mar, areia, vento embaraçando meus cabelos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Biscoitos de aveia, castanha e chocolate

Ingredientes:
1 xícara de Aveia
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de Ovomaltine
3 colheres de sopa de  margarina
1/2 xícara de leite
2 colheres de sopa de castanhas de cajú picadas
1 colher de café de fermento
1 colher de chá de essência baunilha


Modo de preparo:

Preaqueça o forno a 180° antes de começar.

Misture a aveia, o ovomaltine, as castanhas e o fermento
Adicione o leite, a essência de baunilha e a margarina.
Misture tudo até ficar mais ou menos homogêneo.

Faça bolinhas, esmague as bolinhas e ponha numa assadeira.
Leve a assadeira ao forno a 180º entre 15 e 30 minutos (até ficar no ponto)

Espere esfriar.
Coma.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tempo Perdido - Legião urbana

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

E assim nos tornamos brasileiros

Ser brasileiro significa ter nascido nas ruínas do paraíso. Aprender que política é sinônimo de corrupção, associar promessas a mentiras, crescer num país de desigualdades gritantes onde a pobreza é vizinha de porta da ostentação. É falar errado a própria língua. É tentar se virar sozinho por que não pode confiar no governo. É ser marginalizado, É vender ideias e cenas de sexo, futebol e violência para o exterior. É não tentar ser melhor por que todo mundo é pior. É achar que se está tirando o seu, esta tudo em paz. É se indignar com o que vê, reclamar e não fazer nada para mudar por que, afinal, a culpa e a obrigação de mudar isso não são suas. Que culpa tem você se quando nasceu o país já estava assim?
Ser brasileiro é viver um patriotismo sem razão que existe entre vibrar pela seleção e em encher a boca para falar da petrobras, da biodiversidade e da beleza natural e todo o resto do tempo ter vergonha do país que é seu.