Sobe minha garganta aquela ânsia, aquele medo, aquele gelo.
E eu me pergunto por onde tenho andado, o que deu errado?
Parece que tudo vai sair por minha boca, que não aguento nem mais um segundo.
Os anos tem passado e eu tenho apenas os levado.
Minha existência, tudo sobre o que tenho consciência,
Desfaz-se, Devora-se, Dissipa-se.
E eu não posso impedir.
Eu tenho vivido minha vida sem viver.
E isso ofende minha sanidade.
Olhe, onde estamos agora?
Não chegamos a lugar algum.
Pelo menos tomamos um rumo.
Pelo menos temos um destino.
sábado, 25 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Eu sou ...
As coisas estão confusas,
estou desnorteada novamente,
um dia eu tive um norte?
Arrependo-me daqueles erros,
mas os repito constantemente
levada pelo calor do momento.
repetindo.
Confusa.
Onde eu estou?
Quis ser algo frio e sem emoções
por preconceitos formados,
por ódio de regras,
por nojo de convenções.
O que ainda sou eu o que é preconceito?
Não dei chance para sentimentos,
não me dei oportunidade de ser o que poderia ser,
Eu podei minha personalidade
de forma bruta e cruel.
E agora? que sou eu?
Sou um retalho do que gostaria ser
e de minha natureza.
Hoje a busco desesperadamente.
Tão longe,
tão longe.
Eu fechei portas,
e agora não consigo abri-las.
Meus pesadelos devorando meus sonhos
por que um é o outro.
Eu não consigo fugir de mim mesma.
Melhor amiga e pior inimiga.
Não posso fugir
Medo.
Medo.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O que se quer.
As coisas mudam.
As coisas mudam muito.
O que não quis no passado
Hoje desejo desesperadamente.
O que eu quis no passado
Hoje desprezo totalmente.
O que eu fiz no passado
Hoje me arrependo amargamente.
O que eu Quero hoje
Não poderia imaginar que iria querer.
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