domingo, 13 de novembro de 2011

O fim (acabando com um relacionamento que nem mesmo existiu)

Mais uma vez o dia estava cinza. Meio que proposital aquele dia, seria estranho se estivesse fazendo Sol. Ele se sentou primeiro na mesa da lanchonete. Ela sentou delicadamente depois. Notou a ansiedade dele, mas achou que tinha há ver com a família ou qualquer coisa assim e ignorou.
-- Eu vou querer um x-bacon, e você?
-- Acho que só vou comer as batatas mesmo.
-- Precisamos conversar.
-- O que houve? Alguma coisa em casa?
-- Não Cá, é com você mesmo.
-- E... Que que eu fiz?
-- Não é o que você fez, é o que você está fazendo. Você está pondo esperanças num relacionamento que não vai a lugar nenhum.
-- Do que que você tá falando?
-- Da gente. Você acha que nós vamos ficar juntos para sempre. Não vamos, Caren. A gente já deu no que tinha que dar, e você tá se enganando. Eu não te amo. Na verdade eu te amo, mas como um irmão. e é por isso que estou falando com você. Acabou.
-- Certo, certo, só entendi "Eu não te amo" e "acabou" mas imagino que o que está entre isso seja qualquer tipo de consolação.
-- Você está mentindo para você mesma. Eu vejo o que você escreve como se comporta. Você está vivendo em fantasias.
-- É só isso? Acabou?
-- Procure alguém que te ame de verdade e te faça feliz. Eu não posso fazer isso.
-- Você é maluco.
-- Eu sei... Sinto muito.
Ele comeu o x-bacon, ela as batatas e foram andando para suas casas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário