quinta-feira, 12 de junho de 2014

Tempo relativo e Degradação

Eu vi uma senhora de meia idade.
40, 50, 60 anos? não sei.
Pele manchada pelo tempo
sem viço ou brilho.
Os olhos fundos de cansaço
de quem madrugou muitas noites.
a baixo a boca que já não sorri como antes.
E assim como a ausência de energia, nota-se,
um conformismo seco em seu olhar.

Mas estava lá escondido
o mesmo risinho desdenhoso,
pronto para saltar.

Faculdade, devolva minha vida.

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