sábado, 25 de dezembro de 2010

ânsia.

Sobe minha garganta aquela ânsia, aquele medo, aquele gelo.
E eu me pergunto por onde tenho andado, o que deu errado?
Parece que tudo vai sair por minha boca, que não aguento nem mais um segundo.

Os anos tem passado e eu tenho apenas os levado.
Minha existência, tudo sobre o que tenho consciência,
Desfaz-se, Devora-se, Dissipa-se.
E eu não posso impedir.

Eu tenho vivido minha vida sem viver.
E isso ofende minha sanidade.

Olhe, onde estamos agora?
Não chegamos a lugar algum.
Pelo menos tomamos um rumo.
Pelo menos temos um destino.

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